Vidro de segurança foi inventado por acidente e mostrou-se bem útil nos visores de máscaras de gás
O vidro laminado foi inventado em 1903 pelo químico francês Edouard Benedictus. Teve origem em um acidente de laboratório; um frasco de vidro tornou-se revestido internamente com resíduos do nitrato de celulose de plástico que havia sido esquecido e secado ali dentro. Em determinado instante este caiu da mesa ao chão e se despedaçou. Benedictus então estranhou o fato de que o frasco não havia se quebrado em pedaços e se espalhado. Os cacos haviam permanecido aderidos à película interna.
Em pouco tempo o cientista passou a fazer uma série de experiência ao fabricar compostos de vidros e polímeros com o objetivo de reduzir as lesões em acidentes de automóveis. A ideia não foi imediatamente adotada por fabricantes, mas o vidro laminado teve sua chance de mostrar sua eficiência e foi amplamente utilizado nos visores de máscaras de gás durante a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), pois impedia que gases penetrassem no equipamento mesmo quando os vidros eram quebrados.
A evolução da indústria automobilística permitiu que, em 1939, cerca de 56 mil metros quadrados da marca “Indestructo” fossem usados anualmente em veículos produzidos pela Ford Motor Company. Eles eram fabricados pela British Indestructo Vidro Ltd, de Londres, e passaram a concorrer com os vidros temperados na composição dos para-brisas dianteiros.
Na prática os laminados se mostraram mais eficientes que os temperados em evitar acidentes fatais, principalmente quando associados à utilização de cinto de segurança.
Os vidros laminados foram sendo produzidos com vários materiais, sendo que o Polivinil Butiral (PVB) se destacou por ser o mais resistente e elástico e, além disso, era totalmente transparente, não amarelava com o tempo e bloqueava mais de 90% dos raios ultravioleta.
A reboque do desenvolvimento da indústria automobilística o vidro laminado foi sendo cada vez mais utilizado em aplicações arquitetônicas. As inovações obtidas nos carros foram sendo testadas com sucesso nos edifícios.
No Brasil, o uso de vidros laminados nos para-brisas de veículos se tornou obrigatório a partir de janeiro de 1991, através de uma resolução de trânsito. Esse fato fez aumentar muito o consumo dele em todo o País. E, a partir do conhecimento das vantagens desse vidro, sua utilização na Construção Civil foi um caminho natural.
A Termari Vidros atua como laminadora. E produz seus vidros laminados com EVA (Etil Vinil Acetato). A técnica de produção utilizando esse material como intercalador (ou interlayer) surgiu há mais mais de 20 anos. Esse sistema destacou-se no cenário nacional por viabilizar a produção de pequenas quantidades com produção versátil, permitindo que a peça fosse produzida já na medida em será utilizada na obra.
O sistema de produção com EVA possui algumas vantagens na produção de vidros laminados de temperados (temperados-laminados), multilaminados, resistente a balas, pisos e degraus, laminados coloridos e vidros dotados de elementos internos. Além disso, vidros laminados com EVA são mais resistentes contra a delaminação quando em contato com umidade.
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Sobre a Termari Vidros
Completando 25 anos neste ano de 2021 a Termari é tida como referência na produção de vidros laminados no Espírito Santo. Além disso, produz vidros temperados de qualidade reconhecida, além de oferecer mais de uma dezena de tipos diferentes de vidros, incluindo:
- Vidros de proteção solar (refletivos ou neutros);
- Vidros temperados de laminados;
- Vidros pintados;
- Vidros craquelados;
- Vidros multilaminados;
- Espelhos.
A filosofia de trabalho da Termari está firmada em três objetivos:
- Compromisso de entrega;
- produtos para projetos de todos os tamanhos;
- trabalho continuo de consultoria junto seus clientes.
Desses, o último item é considerado o mais importante, estimulando, pelo reconhecimento e contato permanente com seus vários públicos, que a empresa trabalhasse sempre com variedade, incluindo o que há de mais moderno nesse ramo.
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